terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Psicodinâmica do Diabetes


(Segundo Rüdiger Dahlke em seus livros – "A Doença como Caminho" e a  "A Doença como Símbolo")
Plano corporal: Pâncreas (análise agressiva, digestão dos açúcares).
Pâncreas: Pertence ao sistema digestório, é uma glândula mista com duas funções importantes, em que sua parte exócrina produz os sucos digestivos vitais cuja atividade revela sua natureza obviamente agressiva.  A parte endócrina contém os grupos de células conhecidas como placas celulares que produzem a insulina cuja redução leva ao diabetes (doença do açúcar).
O termo diabetes vem do grego e significa “arremessar através de” ou “atravessar”.  O diabético não pode (devido à falta de insulina) assimilar o açúcar contido nos alimentos, ocasionando que escoa e seja eliminado através da urina. 
 Substituindo a palavra açúcar pala palavra amor chegamos ao nível do problema do diabético.  Alimentos doces são um mero substituto para outros desejos doces, que tornam a vida uma doçura.  O desejo de comer doces e a incapacidade de assimilar o açúcar introduzindo-o nas próprias células delata o inconfessado desejo da realização amorosa. 
O diabético tem que viver com “alimentos substitutivos” especiais, viver com substitutos dos próprios desejos, levando a um excesso de acidez em todo o corpo, que pode chegar ao ponto de o paciente entrar em coma. 
Os ácidos são elementos de agressão.  Então, estamos diante de polaridades entre amor e agressividade, entre o açúcar e o ácido.  Os que não têm amor se tornam azedos – o que não têm tolerância acabam logo por tornar-se intoleráveis.
As únicas pessoas que aceitam o amor são aquelas que também são capazes de dá-lo; os diabéticos desejam amor, mas não se atrevem a procurá-lo ativamente.  Continuam ansiando e desejando por ele, como não conseguem obtê-lo, já que não aprenderam a dar amor, este passa por elas sem deixar sinal, e têm que expelir o açúcar que não assimilaram.  Mas não é por isso que devem tornar-se azedos.
Plano sintomático: diarreia do amor, medo do amor, desejo de saborear coisas doces (amor) e a doce vida, numa concomitante incapacidade de aceitar e deixar entrar o amor completamente; não acolher o doce da vida, ou seja, não poder admiti-lo no mais íntimo (das células); não poder se envolver no amor; desejo não reconhecido de satisfação pelo amor; tornar-se azedo devido a incapacidade de amar; não ter aprendido a dar amor; não se atrever a atacar ativamente o domínio do amor.
Tratamento: reconhecer o medo e a estreiteza com relação aos assuntos amorosos; reconhecer a incapacidade de admitir o amor em sua esfera mais íntima (açúcar nas células); aprender a evitar os planos não redimidos da vida, ou seja, a fechar-se para eles; no pólo oposto, abrir-se para o amor nas perspectivas anímicas e espiritual.
Remissão: encontrar o meio termo entre aceitar e renunciar; reconhecer e viver, o dar e o receber, como os dois lados do amor e da realidade.
Segundo Louise  L. Hay, o Diabetes é interpretada como “desejar por aquilo que poderia ter sido; grande necessidade de controle; mágoa profunda; nada ficou doce.”
O primeiro passo para os portadores de diabetes é se conscientizar da doença e suas causas.



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